segunda-feira, novembro 12, 2007

Bege

O B. é uma alma que 'reconheci' através de amigos em comum. Caso tivéssemos nos apaixonado, ele teria sido amor a primeira vista. No nosso caso, amamos o que cada um representa, acredita e vê do mundo. Sinto uma admiração profuuunda por tudo aquilo que ele é. Adoro as fraquezas, defeitos e até as limitações que ele possuí. Amo cada imperfeição que ele tem, pois, se fosse perfeito, não teríamos NADA.
Sei que sou uma amiga que na maior parte do tempo, só frustra. Mas talvez por isso ele também me ame.
Com ele sou extremamente sincera, muitas vezes ácida, outras (e raras vezes) doce... Compartilhamos o gosto pelas artes. Dividimos os nossos escritos de 'gaveta', com o outro. Adoro ouvir suas críticas milimétricamente pensadas para não me ofender. Adoro quando ele adora o que lê.
Nos conhecemos há uns 4 ou 5 anos, mas desde o primeiro momento, foi como se ele estivesse a vida toda comigo.
Acredito que temos pouco em comum, mas acredito muito no que temos. Isso é pela vida toda...
Amigo, a estrada é longa, mas mo caminho do meu coração, você sempre esteve perto.Parabéns!!! Te AMO pela vida tooodinha!!!

terça-feira, novembro 06, 2007

A cigarra!


... a cigarra que anuncia os novos tempos...
... a cigarra que anuncia os novos ventos...
... a cigarra que anuncia os novos rumos...
...a cigarra que canta o futuro...

Suficientemente bom

Hoje numa conversa com uma amiga, ouvi a seguinte frase:
" - Nossa, como você anda acreditando nas pessoas, hein?!"
Fiquei com essa frase martelando os meus pensamentos, por um bom tempo. Tentei me lembrar do máximo de experiências e vivências possíveis, e cheguei à conclusão de que ela tinha toda razão. Logo eu, que costumo ser tão 'racional', me vi frágil e vulnerável, pois confiar, acreditar, dar um voto de confiança é assumir o risco de se decepcionar, não só com o outro, mas sim, consigo mesmo. E foi exatamente assim que me senti naquele momento: frágil e vulnerável...
Desde o último ano, tenho passado por situações que não desejo à ninguém... e isso não é uma queixa! Também sei que muito aprendi com tudo isso. Amadureci à força, mas as vezes acho que perdi a capacidade de fantasiar, me entregar, me envolver... Ultimamente, quando começo a deixar 'cair a guarda', logo acontece alguma coisa, que me coloca em 'sobre-aviso' de novo. Percebo que fico tensa. Não sei confiar. Parece que as minhas experiências, me cercaram. Construí um muro em torno de mim, onde tudo aquilo que me causou dor e sofrimento no passado, não poderá se repetir no futuro...
Todo fim de semana, juro que vou ficar 'na minha', recusar TODOS os convites, parar de beber e etc, etc, etc, mas a verdade é que toca o meu celular e quando eu me dou conta, já estou na porta do bar.
Sempre tenho ótimas desculpas para o meu próprio ego. A última e mais frequênte, é a da minha despedida, que aliás, já foi até comemorada...
O que (quase) ninguém sabe, é que pretendo partir mesmo. Quero mudar de ares (mais uma vez), quero começar do zero, me reinventar e encontrar o meu lugar, onde eu possa ME sentir... Enquanto isso, continuo por aqui, tentando fazer o melhor possível... o meu suficientemente bom, como diria Melanie Klein.