quarta-feira, março 30, 2005

Penúltimas notícias...

Oi, quanto tempo, hein?! Como eu já disse há alguns dias atrás, sou uma menina do interior; e estou passando por uma pequena temporada em minha terra natal, muito próxima dos amigos e praticamente 'colada' aos parentes.
Estou curtindo a vida no 'campo'. Tenho ótimas companheiras: a Molly, a Bianca e a Xuxa (respectivamente, minha Labrador, a tomba-lata da minha mãe e a gata que adotou toda a família).
Porém, não pensem que tudo é festa. Tenho trabalhado e muito. Tô amando o ritmo que as coisas estão tomando. Me sinto desafiada! Parece que perdi o controle, e isso me deu um auto- controle impressionantes.
Posso dizer que continuo feliz. Tenho lido horrores! E continuo com a idéia fixa de fazer coisas novas todos os dias...

quinta-feira, março 17, 2005

InSônia

Na 'buena', essa felicidade sem propósito já tá me cansando...
Acho que hoje, vou dormir cedo, só prá variar.
Quero acordar antes da Dna. Carmela chegar e bater todas as portas de casa, e me fazer acordar de mal humor. Quero levantar antes que ela me pergunte quanto arroz deve fazer pro almoço, (detalhe: ela trabalha aqui há mais de 7 anos, e ainda não se acostumou com o fato de sermos anti-sociais. Nós simplesmente não convidamos as pessoas para almoçar aqui em casa. Ela ainda não se conformou com o fato de sermos 3 'pessoinhas', e dessas 3 'pessoinhas', 2 já nasceram de dieta, ou seja, é só ela quem come arroz. Agora deu prá sacar o grau da única consumidora de arroz dessa casa?! Você deve estar pensando o que ela ainda está fazendo aqui, e eu digo: Ainda não encontrei alguém mais tragicômica que ela. Juro que o dia que encontrar, eu passo ela prá um de vcs).
Pensando bem, até que tá bacana me divertir sozinha...
Pensei em ir prá balada 'totaly alone', mas isso é muita covardia e sei que acabaria ficando 'completly drunk', porque no fundo, no fundo, eu não me agüento...
Devo informá-los que a minha tolerância aos teores alcoólicos aumentou, e MUITO. Não que eu fique de porre, mas os mais observadores irão perceber um elevado grau etílico (Sô chique bem!).
É, não há dúvidas: Eu preciso dormir! Mas parece que tô ligada no 220w. Nada está me dando sono. Tentei assistir o horário político, achei tudo tão divertido que acabei dando altas risadas e fiquei no 'pique da globo'.
Escrever era a minha última alternativa, mas parece que não vai 'rolar', então vou tomar um banho, esfriar a cabeça e decidir prá quem eu vou ligar incomodando à essa hora da noite...
Doces sonhos aos que conseguirem chegar nessa etapa...

Só um lembrete...

"Tudo o que é bom
dura o tempo suficiente
para ser inesquecível"

"Vivástica"

Tenho um amigo que criou, ou pelo menos colocou em uso, a expressão 'vivástica'. Segundo esse meu amigo, tal expressão deu sentido à uma noite super especial, quando 'a lua sorriu para nós'... Achei tão poética a forma como ele viu a lua, percebi que ela realmente estava sorrindo para nós... É exatamente isso que me atrai nas pessoas. É essa vontade de saber o que se passa por trás de uma simples frase, de um simples olhar, para algo tão corriqueiro quanto a lua. Adoro tentar 'rastrear' os caminhos do inconsciente, que nos fazem achar 'isso bacana e aquilo um porre'.
Sempre digo que amo o 'ser' humano. Acho fantástico pensar que algumas pessoas simplesmente ficaram para sempre em nossas vidas, mesmo que elas não estejam por perto. Alguns 'seres' são como perfume, que nos deixam 'impregnados' com a sua presença.
Eu só gostaria de deixar bem claro, que mais uma vez, acordei com um bom humor contagiante. Esta fase otimista está me fazendo um bem danado. Hoje quase não dormi, de tanta anciedade. Não que eu tenha algum compromisso inadiável, mas é que eu ando com uma vontade incontrolável de sair voando, beijando, abraçando, sorrindo, amando, telefonando, encontrando, escutando, falando, tocando, doando, enfim, ando com uma vontade incontrolável de sair vivendo...

quarta-feira, março 16, 2005

Moro num país tropical

Gravação do especial MTV com o Simominha. Bourbon Street LOTADO. Participações de Paula Lima, Happin Hood, Mattoli, Max de Castro e Toni Garrido. O show foi um SHOW! Não tinha espaço para dançar, tava difícil beber, quase não houve paquera, pois todos estavam com os olhos 'vidrados' no Simoninha, que apareceu com uma bata e-s-p-e-t-a-c-u-l-a-r, cheia de brilho e cores.
Simoninha cantou Jorge Ben e encantou á todos. Fiquei maravilhada com aquilo que vi. O momento mais emocionante, foi quando ele cantou "País Tropical". Eu não sabia se cantava ou se gritava.
"... Moro num país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza,
Mas que beleza, em fevereiro tem carnaval..." É isso aí!
Atendendo á pedidos, também não posso negar que estava muito bem acompanhada, por três 'figuras' ilustres e prá lá de animadas...

terça-feira, março 15, 2005

A Felicidade

Estou vivendo um momento especial em minha vida. Tudo está ótimo, e posso dizer que sem nenhum motivo aparente. Não tive nenhuma promoção, não fiz a viajem dos meus sonhos, e também não encontrei o amor da minha vida. Mas, de repente, vi que estou profundamente apaixonada por mim.
Tem dias que me olho no espelho e aperto a minha própria buchecha, fazendo aquela cara de 'mas que coisinha linda'. Nunca estive com a auto-estima tão elevada. Já acordo sorrindo. Me sinto otimista diante da vida e dos obstáculos que à cercam.
Ás vezes fico procurando motivos para essa tal felicidade, mas em outros momentos só curto o que me acometeu do nada, sem razão ou explicação aparente.
Ah, pena que a felicidade não é palpável... Gostaria de dividí-la com vocês!

sexta-feira, março 04, 2005

A vida que quero levar...

Crescer é difícil. Parece que nunca fui preparada para isso, e nem pense que estou acusando os meus pais. O fato é que tudo passou tão rápido que ainda me sinto um pouco perdida. Ainda óntem eu podia me dar ao luxo de fazer uma mãnha e não ir à escola, ficar doente e ser paparicada, chorar em público sem leventarem a falsa suspeita que estou de TPM.
Hoje, tenho que matar um leão por dia, e agradecer o fato de conseguir manter um pouco da minha sanidade intacta. Não devo expor meus sentimentos, não devo engordar, nem usar tons pastéis, nem ser muito sincera, nem acreditar que os outros são muito sinceros... enfim, devemos nos manter nêutros (lê-se: distânte).
Se por um lado eu adoraria sentir novamente aquela sensação de me preparar a semana inteira para um tal 'bailinho', onde encontraria um tal menino, que teria ensaiado a semana inteira um tal discurso, mas que só conseguiria falar o tal "Oi". Por outro lado, me encanta a possibilidade de paquerar, ao invés de ser paquerada. De chegar ás 5h da matina em casa, em plena 4ª feira. De não ter que ir à missa aos domingos, pois afinal de contas, agora já estou bem crescidinha para poder optar pela vida que quero levar...

quinta-feira, março 03, 2005

Lá no interior...

Nasci no interior e morei lá por uma semana apenas. Cresci na Capital, mas sempre passei as minhas férias no interior. Lá mora toda a minha família. Lá aprendi andar de bicicleta, dirigir carros e também aprendi o que é amar. Durante a minha adolescência os conflitos começaram à surgir. A curiosidade alheia era tão invasiva, que me sentia sufocada. Também implicava com o jeito que eles falavam, parecia que todas as palavras do mundo tinham 'R', que se transformava em 'RRRR...'.

Com o tempo percebi que nada daquilo era implicãncia minha, mas sim um fato: vivíamos diferenças culturais brutais. Por exemplo, aqui quando encontramos um conhecido num restaurante, tentamos ser o mais discreto possível, lá ocorre o contrário. Aqui quando contamos uma história, tentamos ser o mais breves possível, lá eles privilegiam os mínimos detalhes.

Há poucos anos atrás, tive a oportunidade de morar por lá. No começo achei que estava sendo muito chata, diante daquela pequena cidade tão acolhedora. Reclamava do trânsito desnecessário, das conversas na padaria com estranhos completos, do domínio público sobre a minha vida, enfim, achei tudo uma chatice, inclusive o fato de sempre reconhecer alguém nas ruas.

Criei o hábito de todo sábado à tarde me reunir na casa de uma amiga. Era basicamente o 'clube da luluzinha'. Conversávamos sobre TUDO, mas principalmente sobre homens.

A minha volta à capital era praticamente uma questão de vida ou morte. Sim, pois eu estava morrendo. Sentia falta dos meus amigos, das baladas, de fazer supermercado à 1/2 noite, de encontrar gente nova, do barulho do trânsito, das várias opções no cinema, das conversas sem sentido, de não precisar me arrumar para ir ao shopping, bhla, bhla, bhla...

Quando cheguei à capital, percebi que continuava triste e insatisfeita. Esse estado demorou à passar, e foi preciso tudo isso acontecer, para que eu me desse conta de que EU estava infeliz. Seria infeliz enquanto não mudasse algumas das minhas condutas.

Mudar de cidade, retornar ao meu lugar, foi o que fez eu enxergar, me enxergar e perceber que não passo de uma menina do interio...

Dias frios...

Nos dias frios, sinto uma tristeza sem razão, uma saudade sem destino. Sinto que perdi o que nunca tive. Nestes dias, quero ficar quietinha, ouvir Blues baixinho, com um cobertor no colo. Se o frio aperta, não atendo o telefone, finjo que não tem ninguém em casa. Fujo do esplelho. A noite chega, e o frio aumenta. Ligo a TV, procuro um filme bem velho, bem chato, para me alienar, logo, sem perceber, já me pus à sonhar...

Quebre a perna

Hoje é dia de estréia. Nesses dias, fico anciosa, com aquele 'friozinho' na barriga. Hoje é dia de novidade. O que será das 'prozaicas'? Nem eu sei. Terá vida longa? Só Deus sabe... Que neste espaço, virtual, seja possível, tudo o que se acreditava impossível...