domingo, julho 31, 2005

A quem possa interessar

Estou numa fase 'sem palavras'. Preciso organizar meus pensamentos, rever alguns conceitos, colocar a casa em ordem. Não estou 'de greve', mas ando um pouco paralisada. Tenho muitas coisas para contar, mas está difícil escrever, descrever, traduzir, decifrar, decodificar o que tenho passado. Quando as coisas se tornarem um pouco mais claras, ou mais fáceis, enviarei as penúltimas notícias...

quarta-feira, julho 20, 2005

terça-feira, julho 19, 2005

Rê-novada

O inverno chegou e com ele também veio aquela vontade louca de ficar em casa, debaixo do cobertor, com um bom livro, um bom filme, uma boa companhia, ou as três alternativas juntas. Talvez ainda não tenha encontrado o meu 'cobertor de orelha', mas também não desisti de procurá-lo. Voltei à me centrar. Já me sinto mais intimista de novo. Tenho tentado diminuir as superdosagens de tudo. E assumo que ainda me sinto um pouco desconfortável, pois sei que não posso voltar a ser o que um dia fui. Agora tento me adaptar a velha versão moderna de mim mesma. Confuso? Imagine para mim! Só posso garantir que tenho seguido o meu propósito de ir em busca do novo. De novo, me sinto nova, renovada, e como o meu próprio nome diz, me sinto renascida...

domingo, julho 17, 2005

Não chore, homem

Você me dá muito pouco
E eu vou embora
O quê você me deu
Vou jogar fora
O que presta pra mim
É afeição
Eu vou tentar ser bem mais competente
Na escolha da próxima paixão
Meu bem(...)

(...)Eu quero alguém melhor
E mais bonito
Alguém que nem você eu não preciso
O resultado disso é solidão(...)

Não chore homem...

Mas as coisas são assim
Não é vovó?
São coisas que a gente não escolhe nunca
As coisas do coração
Não é vovó?
Elas são como são ou a gente muda?

Amanhã eu não quero confundir
Atração sexual com ilusões de amor puro

Não chore homem...
(Vanessa da Mata)

quarta-feira, julho 13, 2005

Greve Geral

Ando insatisfeita. Não sei o que se passa. Estou totalmente 'over'. Bebo demais. Falo demais. Beijo demais. Dou risadas demais. E cheguei num ponto que não estou curtindo mais tal superdosagem. O A. tem me deixado extremamente confusa. Às vezes tenho quase certeza de que quero muito ficar com ele. Outras vezes, tenho vontade de mandar ele ir prá puta que o pariu! Enquanto isso, os dias vão passando e nós continuamos insistindo em falar no telefone e nos ver de vez em quando... Domingo comemorei 2 anos de divórcio. Passei o dia todo na cama. Não, eu não estava deprimida, muito menos de 'bode'. Acontece que cheguei 'completly drunk' em casa, no domingo, às 7:30h da manhã. Conclusão: Não há cristão que não mereça um dia de descanço... Eu estava de greve. Do mundo. De todo o mundo...

terça-feira, julho 12, 2005

Música

(...) Permita que o amor invada sua casa coração!(...)

quinta-feira, julho 07, 2005

Des Conhecido

"Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final.
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos - não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.
Foi despedido do trabalho?
Terminou uma relação?
Deixou a casa dos pais?
Partiu para viver em outro país?
A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu. Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó.
Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seu marido ou sua esposa, seus amigos, seus filhos, sua irmã, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.
Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.
O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.
As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora.
Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.
Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração - e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora.
Soltar.
Desprender-se.
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor.
Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.
Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará.
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.
Encerrando ciclos.
Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira.
Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é."
Desconheço a autoria

sexta-feira, julho 01, 2005

A.R.

Outro dia me dei conta, de que faz um mês que nos conhecemos. Está sendo tudo tão mágico e real, intenso e medido, prazeroso e amedrontador; que quando estamos juntos a hora passa voando. Esqueço do sono, da fome, da sede. Conversamos sobre futilidades e cinco minutos, depois estamos falando de assuntos extremamente profundos. Sorrimos como duas crianças, trocamos olhares intensos, já reconheçemos o nosso humor só de ouvir um "alô" no telefone. Não nos incomodamos com o nosso silêncio. Ele respeita o meu mal humor matinal. Eu respeito o time que ele torçe. Começamos a 'mapear' as milhares de pintas que ele tem, algumas já têm até nomes. Somos dois vicíados em cafeína. "(...)Discutimos coisas sobre o céu, a terra, o fogo, a água e o ar(...)". Ao mesmo tempo que parece que eu o conheço à um século, sinto que tudo está se dando de maneira completamente nova e surpreendente. Ele prefere encontrar o que procura e eu prefiro procurar o que encontro...